sábado, 3 de julho de 2010

A CASA É NOSSA, JESUS!




“O Senhor já tem visitado algumas pessoas aqui presentes nessa noite...”
Assim dizia o pastor no fechamento de sua mensagem no culto deste sábado. E eu fiquei imaginando de repente ouvir palmas no portão do meu casebre melancólico naquela noite fria.
Era Jesus. O próprio senhor Jesus que descia da sua realeza na eternidade, com suas vestes resplandecentes, seu cajado de ouro cravejado de diamantes, safiras e rubis, seu olhar cândido e sua voz adocicada me chamando pelo meu nome e trazendo o seu abraço aconchegante, de imaterial conforto. Sua imensurável misericórdia e acima de tudo, o renovo para minha combalida esperança.
Não meu caro pastor. A visita do Senhor Jesus para mim é pouco, insuficiente, é quase nada. Quero mais. Quero Jesus como um familiar, um morador habitual da minha casa, parceiro de quarto, dividindo a veneziana voltada para o bosque, o tubo de creme dental e a garrafa de água sobre a mesinha antiga de madeira de lei. Quero Jesus como um amigo, um confidente para as eventuais noites de insônia e para sempre, definitivamente incrustado na minha vida.
Penso que a fonte das tormentas e incertezas que acompanha as pessoas está localizada no ‘contentar-se com uma visita de Jesus’. A visita é sim só primeiro passo para um relacionamento consistente e duradouro. Um relacionamento inquebrantável com Jesus.

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